A grafia de Manzano: linguagem escrita através da metáfora e a personificação
DOI:
https://doi.org/10.18046/recs.i12.1684Palavras-chave:
Juan Francisco Manzano, autobiografia, idioma, testemunho, narrativaResumo
Este artigo considera a narrativa da obra 'Autobiografia de um Escravo', escrita por Juan Francisco Manzano (1797–1853) no ano de 1835. O objetivo central é mostrar o autor como um intelectual cubano do século XIX cuja escrita representa uma herança ancestral para os Afro latinos e a diáspora africana. Para tal fim, são examinadas as estratégias literárias empregadas por Manzano para escrever seu testemunho. Estuda–se então a intertextualidade do gênero picaresco como fundamento estético literário; analisa–se também a forma como o narrador dissimula–se na narrativa para enganar e atrapalhar ao leitor. A linguagem metafórica de Manzano é examinada através da apreciação dos temas recorrentes em sua autobiografia, aproveitando as idéias de James Olney e de Paul de Man, como base teórica. Isto, a fim de ilustrar as multiplicidades do 'eu' ou as vozes mascaradas na linguagem metafórica de Manzano.
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