Eu vejo, eu vejo... O que você vê? Percepções mais além (ou mais perto) da violência
DOI:
https://doi.org/10.18046/recs.i11.1575Palavras-chave:
Violência, juventude, contextos escolares, discurso moralResumo
O presente ensaio esta assente numa reflexão sobre as imagens e significados da violência, com o fundamental interesse de alertar para um conjunto de analise estereotipada da mesma e que podem invalidar toda a realidade desta problemática. Tais representações subjugamse a uma crítica acompanhada de uma proposta de deslocamento analítico. Para tal, examinamse as diferentes situações relacionadas com os jovens e com os contextos de escola, onde o indecifrável, o perturbador, o choque dos corpos –os quais se constituem nos obstáculos para a construção de um sentimento 'de comum'–recebem uma especial atenção. Na base de tal apreciação, o deslocamento proposto passa através de um discurso deficitário, apoiado por fortes argumentos morais, mais do que a umas perspectivas que escrutem o potencial do caos e as suas variações vitais.
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