Influência da estrutura de capital no desempenho de empresas brasileiras sob a ótica não linear
DOI:
https://doi.org/10.18046/j.estger.2020.157.3851Palavras-chave:
estrutura de capital, desempenho económico, influência não linearResumo
Objetivou-se verificar a influência da estrutura de capital no desempenho econômico de empresas industriais brasileiras sob a ótica não linear. A amostra abrangeu 232 organizações listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3), com dados de 1996 a 2017. As informações foram tratadas a partir de técnicas estatísticas, com destaque para a regressão quadrática. Os achados apontam que o nível ideal de endividamento para maximizar o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) é de 35,78%, enquanto para impulsionar o Retorno sobre Ativos (ROA) é de 45,81%. Tais resultados enquadram-se nos preceitos da teoria trade-off. Conclui-se que: 1) modelos lineares podem levar a conclusões equivocadas acerca do fenômeno observado; e, 2) gestores corporativos devem observar de maneira particular a estrutura de capital para maximizar o desempenho corporativo conforme o prisma desejado: ROE ou ROA.
Downloads
Referências
Ahmad, Z., Abdullah, N. M. N., & Roslan, S. (2012). Capital Structure Effect on Firms Performance: Focusing on Consumers and Industrials Sectors on Malaysian Firms. International Review of Business Research Papers, 8(5), 137-155. https://doi.org/10.5430/ijfr.v10n6p78
Al-Najjar, B. (2014). Corporate Governance, Tourism Growth and Firm Performance: Evidence from Publicly Listed Tourism Firms in Five Middle Eastern Countries. Tourism Management, 42(1), 342-351. https://doi.org/10.1016/j.tourman.2013.09.008
Babalola, Y. A. (2012). The Effects of Optimal Capital Structure on Firms’ Performance in Nigeria. Journal of Emerging Trends in Economics and Management Sciences, 3(2), 31-133.
Babalola, Y. A. (2013). The Effect of Firm Size on Firms Profitability in Nigeria. Journal of Economics and Sustainable Development, 4(5), 90-94.
Banco Mundial (2018). World Development Indicators. Acesso em: 23 de maio de 2018: http://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.MKTP.KD.ZG
Bastos, D. D., Nakamura, W. T., & Basso, L. F. (2009). Determinantes da Estrutura de Capital das Companhias Abertas da América Latina: um Estudo Empírico Considerando Fatores Macroeconômicos e Institucionais. Revista de Administração da Mackenzie, 10(6), 47-77. https://doi.org/10.1590/S1678-69712009000600005
Benachenhou, A. (2013). Países Emergentes. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão.
Bhaduri, S. N. (2002). Determinants of Corporate Borrowing: Some Evidence from the Indian Corporate Structure. Journal of Economics and Finance, 26(2), 200-215. https://doi.org/10.1007/BF02755986
Chipeta, C., & Mcclelland, D. (2018). In search of conclusive evidence on the trade-off and pecking order theories of capital structure: Evidence from the Johannesburg Stock Exchange. Investment Analysis Journal, 47(1), 15-30. https://doi.org/10.1080/10293523.2017.1412608
Ebaid, I. El-S. (2009). The Impact of Capital-Structure Choice on Firm Performance: Empirical Evidence from Egypt. The Journal of Risk Finance, 10(5), 477-487. https://doi.org/10.1108/15265940911001385
Fávero, L. P., Belfiore, P., Silva, F. L. da, & Chan, B. L. (2009). Análise de dados - Modelagem Multivariada para Tomada de Decisões (2. ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.
Harrison, B., & Widjaja, T. W. (2014). The Determinants of Capital Structure: Comparison Between Before and After Financial Crisis. Economic Issues, 19(2), 55-82.
Ismail, A., Cuong, N. T., Ahmad, N., & Hanif, R. (2014). Threshold-Effect of Leverage on Firm-Value: Evidence from Textile Sector of Pakistan. International Journal of Multidisciplinary Consortium, 1(3), 1-21.
Jaisinghani, D., & Kanjilal, K. (2017). Non-linear Dynamics of Size, Capital Structure and Profitability: Empirical Evidence from Indian Manufacturing Sector. Asia Pacific Management Review, 22(3), 159-165. https://doi.org/10.1016/j.apmrv.2016.12.003
Lee, S. (2011). How Financial Slack Affects Firm Performance: Evidence from US Industrial Firms. Journal of Economics Research, 16(1), 1-27.
Modigliani, F., & Miller, M. H. (1958). The cost of capital, corporation finance and the theory of investment. The American Economic Review, 48(3), 261-297. https://doi.org/10.2307/1809766
Modigliani, F., & Miller, M. H. (1963). Corporate Income Taxes and the Cost of Capital: a Corretion. The American Economic Review, 53(3), 433-443. https://doi.org/10.2307/1809167
Myers, S. C. (1984). The Capital Structure Puzzle. The Journal of Finance, 39(3), 575-592. https://doi.org/10.1111/j.1540-6261.1984.tb03646.x
Pamplona, E., Silva, T. P. da, & Nakamura, W. T. (2019). Influências da Folga Financeira no Desempenho Econômico de Empresas Industriais Brasileiras e Mexicanas. Estudios Gerenciales, 35(153), 399-415. https://doi.org/10.18046/j.estger.2019.153.3366
Parsons, C., & Titman, S. (2009). Empirical Capital Structure: a Review. Foundations and Trends® in Finance, 3(1), 1-93. https://doi.org/10.1561/0500000018
Pierce, J. R., & Aguinis, H. (2013). The too-much-of-a-good-thing Effect in Management. Journal of Management, 39(2), 313-338. https://doi.org/10.1177/0149206311410060
Rao, K. T. V., Joshi, B. P., & Khurana, I. (2017). Capital Structure Determinants: Empirical Evidence from Listed Manufacturing Firms in India. Pacific Business Review International, 10(4), 17-21.
Seo, K. (2016). Excessive Leverage and Firm Performance in Competitive Casino Markets. Tourism and Hospitality Research, 18(4), 498-504. https://doi.org/10.1177/1467358416671564
Soumadi, M. M., & Hayajneh, O. S. (2012). Capital Structure and Corporate Performance Empirical Study on the Public Jordanian Shareholdings Firms Listed in the Amman Stock Market. European Scientific Journal, 8(22), 173-189.
Supra, B., Narender, V., Jadiyappa, N., & Girish, G. P. (2016). Speed of Adjustment of Capital Structure in Emerging Markets. Theoretical Economics Letters, 6(3), 534-538. http://dx.doi.org/10.4236/tel.2016.63059
Wet, J. de. (2006). Determining the Optimal Capital Structure: a Practical Contemporary Approach. Meditari Accounting Research, 14(2), 1-16. https://doi.org/10.1108/10222529200600009
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores dos artigos serão responsáveis dos mesmos e, assim, não comprometam os princípios ou políticas da Universidade Icesi nem do Conselho Editorial da revista Estudios Gerenciales. Os autores autorizam e aceitam a transferência de todos os direitos para a revista Estudios Gerenciales para a publicão impressa ou eletrônica. Após a publicação do artigo, pode ser reproduzido sem a permissão do autor ou da revista, se mencionar o(s) autor(es), o ano, o título, o volume e o número e o intervalo de páginas da publicação, e Estudios Gerenciales como fonte (se abster de utilizar Revista Estudios Gerenciales).