Influência da estrutura de capital no desempenho de empresas brasileiras sob a ótica não linear

Autores

  • Edgar Pamplona Pesquisador, Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2579-5458
  • Tarcísio Pedro da Silva Professor, Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2370-791X

DOI:

https://doi.org/10.18046/j.estger.2020.157.3851

Palavras-chave:

estrutura de capital, desempenho económico, influência não linear

Resumo

Objetivou-se verificar a influência da estrutura de capital no desempenho econômico de empresas industriais brasileiras sob a ótica não linear. A amostra abrangeu 232 organizações listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3), com dados de 1996 a 2017. As informações foram tratadas a partir de técnicas estatísticas, com destaque para a regressão quadrática. Os achados apontam que o nível ideal de endividamento para maximizar o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) é de 35,78%, enquanto para impulsionar o Retorno sobre Ativos (ROA) é de 45,81%. Tais resultados enquadram-se nos preceitos da teoria trade-off. Conclui-se que: 1) modelos lineares podem levar a conclusões equivocadas acerca do fenômeno observado; e, 2) gestores corporativos devem observar de maneira particular a estrutura de capital para maximizar o desempenho corporativo conforme o prisma desejado: ROE ou ROA.

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Publicado

2020-10-21

Edição

Seção

Artigos de pesquisa

Como Citar

Influência da estrutura de capital no desempenho de empresas brasileiras sob a ótica não linear. (2020). Estudios Gerenciales, 36(157), 415-427. https://doi.org/10.18046/j.estger.2020.157.3851